Authors: Júlio César Chaves Nunes Filho , Marilia Porto Oliveira Nunes, Robson Salviano de Matos, Daniel Vieira Pinto, Dyego Castelo Branco Holanda Gadelha Pereira, Thais Amanda Silva Pereira Castelo Branco, Geraldo Bezerra Da Silva Júnior, Janaina de Almeida Mota Ramalho, Elizabeth De Francesco Daher
Year of Publication: 2025
https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0316610
Relação da qualidade de sono e aspectos nutricionais em praticantes de exercícios físicos
Autores: Vitor Carlos Viana, Marilia Porto Oliveira Nunes, Júlio César Chaves Nunes Filho
Ano de Publicação: 2025
O sono é uma necessidade vital para a manutenção do funcionamento normal do corpo. Sendo assim, trata-se da suspensão das atividades perceptivas e motoras, configurando-se como um período de descanso do corpo em relação ao ambiente. Sua privação representa um importante fator de risco para ganho de peso, resistência à insulina, diabetes tipo 2 e dislipidemia. O objetivo deste estudo foi relacionar a qualidade do sono e aspectos nutricionais em praticantes de exercício físico. A pesquisa caracterizou-se por uma abordagem quantitativa, com delineamento transversal. A amostra foi composta por 101 adultos praticantes de exercício físico. As variáveis dependentes foram o índice de qualidade do sono e o índice de qualidade alimentar. As variáveis explanatórias incluíram gênero, escolaridade, renda, IMC, prática de exercício físico, tempo de experiência em treino e tipo de exercício praticado. Para a análise dos dados, foram utilizados o teste de associação Qui-quadrado e a correlação de Pearson, adotando-se um nível de significância de 0,05. Os resultados indicaram uma associação estatisticamente significativa, com maior predominância de boa qualidade do sono em indivíduos eutróficos. Além disso, o estudo apontou uma correlação positiva, na qual 58% das pessoas que apresentam boa qualidade do sono também relataram uma excelente alimentação. Concluímos que há uma associação positiva entre boa alimentação e qualidade do sono em adultos praticantes de exercício físico. Além disso, o IMC dentro da faixa de eutrofia está associado a uma melhor qualidade do sono. Ademais, observou-se uma correlação negativa entre IMC e qualidade do sono, sendo que o sexo masculino apresentou maior proteção em comparação ao feminino, assim como indivíduos com experiência de treino entre 5 e 8 meses demonstraram melhor qualidade do sono.
Perfil nutricional e motivação de adolescentes praticantes de futebol de um projeto social no município de Eusébio-CE
Autores: Yanka Moreira da Silva, Jamille Araújo Félix Duailibe, Júlio César Chaves Nunes Filho, Richele Janaína de Araújo Machado, Paulo Vitor Nogueira de Abreu, Iramaia Bruno Silva, Alex Sousa Paiva
Ano de Publicação: 2025
Sabe-se que a alimentação sem acompanhamento nutricional representa um risco à saúde, podendo levar à deficiência de nutrientes e interferir no desenvolvimento e desempenho em práticas esportivas. O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional e determinar os principais fatores motivacionais para a prática de futebol por adolescentes de um projeto social no município de Eusébio-CE. Trata-se de um estudo transversal e descritivo, com abordagem qualitativa. A população foi constituída por adolescentes de 12 a 17 anos. A pesquisa considerou as seguintes variáveis independentes: sexo, idade, tempo de prática no projeto social, frequência nos treinos e participação em outras atividades físicas. Quanto às variáveis antropométricas, foram analisados peso, estatura e IMC, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) adotadas pelo Ministério da Saúde. Para avaliar a motivação, foi utilizado um questionário adaptado e validado para a prática de atividade física, contemplando os seguintes fatores motivacionais: controle do estresse, saúde, sociabilidade e competitividade. Ao analisar os fatores motivacionais dentro dos subgrupos “pouco motivado” e “muito motivado”, observou-se uma distribuição similar na classificação do IMC para a idade, sendo a maior concentração entre adolescentes eutróficos, seguidos por aqueles com sobrepeso e obesidade. Com base nos resultados encontrados, verificou-se a predominância do fator saúde, seguido da competitividade, controle do estresse e sociabilidade entre os adolescentes classificados como eutróficos, o que pode estar relacionado às informações contemporâneas sobre um estilo de vida saudável.
Fatores associados ao estado nutricional de crianças de 7 a 12 anos: exercício físico, alimentação e sono
Autores: Jamille Araújo Félix Duailibe, Júlio César Chaves Nunes Filho, Richele Janaína de Araújo Machado
Ano de Publicação: 2024
A obesidade é um grave problema de saúde pública que também afeta crianças. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores associados ao estado nutricional de crianças de 7 a 12 anos, como a prática de atividades físicas, o padrão alimentar e o sono. A pesquisa foi realizada com 46 crianças, de ambos os sexos, praticantes de futebol em um projeto social no Eusébio-CE, sendo avaliados o estado nutricional, o consumo alimentar, o sono e a prática de exercícios. A média de idade das crianças foi de 9,8 ± 1,65 anos, com predominância do sexo masculino (95,7%). O índice de massa corporal (IMC) médio foi de 20,4 ± 5,39 kg/m², e mais de 50% dos participantes apresentaram excesso de peso. Quanto às horas de sono, 54,35% das crianças dormiam, em média, menos horas do que o recomendado, embora essa variável não tenha mostrado associação significativa com as demais (p>0,05). Também não houve associação estatisticamente significativa entre o tempo de prática de futebol e o diagnóstico antropométrico. No que se refere ao consumo alimentar, foi observada uma associação significativa entre o consumo de couve-flor e o diagnóstico antropométrico (p≤0,05). Concluímos que, neste estudo, não foram encontradas associações entre a prática de exercícios físicos, o consumo alimentar e o padrão de sono adequado com o estado nutricional das crianças. No entanto, foi identificado um percentual elevado de crianças com excesso de peso.
http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1689/1216
Análise subjetiva de sintomas de mal-estar durante o treino de força: relação entre refeição pré-treino e desempenho
Autores: Nataly Martins Paiva, Júlio César Chaves Nunes Filho, Daianne Cristina Rocha
Ano de Publicação: 2023
O treinamento resistido tem se consolidado como uma das modalidades mais escolhidas por indivíduos que buscam melhorar o desempenho físico e ganhar massa magra. A alimentação pré-treino desempenha um papel fundamental na performance durante a prática de atividades físicas. Entre os benefícios dessa refeição, destaca-se a capacidade de prevenir mal-estar, o que possibilita maior duração e intensidade no treino. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a carga glicêmica (CG) e o índice glicêmico (IG) das refeições pré-treino em praticantes de musculação, correlacionando-os ao desempenho por meio da análise subjetiva de sintomas de mal-estar durante a prática. A amostra foi composta por 45 praticantes de musculação, com idades entre 18 e 35 anos, de ambos os sexos. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário adaptado de Ackel-D'Elias, aplicado online, além de uma ligação para cada participante, a fim de obter informações sobre seus hábitos alimentares antes do treino. Ao término do estudo, observou-se que a maioria dos participantes apresentou sintomas de mal-estar durante o exercício físico, independentemente do IG da refeição. Além disso, verificou-se que o consumo de carboidratos com alto e moderado IG acelerou o retorno da fome durante o treino, e que a ingestão da refeição pré-treino menos de 60 minutos antes da atividade resultou em sintomas de empachamento nos participantes.
Cardiovascular Responses to Unilateral, Bilateral, Upper, and Lower Limbs Resistance Exercise
JEAN L S DE OLIVEIRA ; LEONARDO C R LIMA ; RENAN V BARRETO ; WITALO KASSIANO ; JOSÉ DE OLIVEIRA VILAR NETO ; JÚLIO CÉSAR CHAVES NUNES FILHO ; TÚLIO BANJA ; ROBSON SALVIANO DE MATOS ; CLÁUDIO DE O ASSUMPÇÃO
Year of Publication: 2023
The effects of different resistance exercises on cardiovascular responses remain elusive. Therefore, the present study aimed to investigate acute cardiovascular responses to unilateral and bilateral upper and lower limb resistance exercise. Young healthy males (n = 22; 26.9 ± 5.4 years, 170.0 ± 6.0 cm, 77.0 ± 10.8 kg) participated in the present study. Four experimental sessions were carried out, each consisting of one of the four exercises: unilateral and bilateral knee extension, unilateral and bilateral biceps curl. Cardiovascular responses (heart rate; HR, systolic blood pressure; SBP, and rate-pressure product; RPP) were measured at rest and after each of the three sets in each resistance exercise. All sets were performed until concentric muscle failure with a rest interval of two min. The HR, SBP, and RPP progressively increased during all sessions with uni- and bilateral exercises of the lower and upper limbs. Importantly, bilateral exercises, mainly of the lower limbs, induced greater increases in HR, and RPP than unilateral exercises of the upper and lower limbs. Regarding SBP, bilateral knee extension exercise induced greater increases than unilateral biceps curl. From a practical standpoint, exercise professionals may consider prescribing unilateral upper and lower limb exercises to alleviate cardiovascular stress, because even when performed until concentric muscle failure, this exercise mode seems to induce lower cardiovascular demand during the resistance training session.
Efeito da suplementação de teacrina comparado à cafeína na performance em praticantes de CrossFit
Autores: Filipe Oliveira de Brito, Alessandra Maria Frazão Freitas, Paulo Victor Tenório Martins, Júlio César Chaves Nunes Filho, Luís Viana Correia
Ano de Publicação: 2022
Introdução: A teacrina tem sido utilizada como um ergogênico semelhante a cafeína. Esse suplemento que vem sendo colocado no mercado ultimamente, ainda sem estudos consistentes relacionados ao CrossFit e sem descrição de possíveis efeitos colaterais. Objetivo: Verificar o efeito da suplementação da teacrina comparado à cafeína na performance dos praticantes de CrossFit. Materiais e Métodos: O estudo foi experimental realizado através de um ensaio clínico, cego. Foram recrutados 16 praticantes de CrossFit há pelo menos 1 ano com frequência de 3 vezes por semana, do sexo masculino, com idade entre 25 e 35 anos completados. Os voluntários foram submetidos a um protocolo dos exercícios que foram três testes iguais nas duas sessões. Antes do início de cada protocolo, o participante foi submetido a um questionário de triagem. O estudo foi realizado em duas sessões com um intervalo de sete dias entre elas. Na primeira sessão, os participantes ingeriram uma cápsula de cafeína anidra (250 mg). Na segunda sessão, os pesquisadores ingeriram uma cápsula de teacrina (200 mg). Ambas foram ingeridas uma hora antes do início de sessão de exercícios por via oral. Resultados: Na análise estatística da cafeína comparada com a teacrina, não houve diferença estatística. Discussão: Estudos que utilizaram blend de cafeína com teacrina ou somente teacrina, apresentaram efeitos semelhantes como na melhora energética, melhor sensação de humor e menor fadiga em exercícios mais resistidos Conclusão: A teacrina apresentou efeito similar à cafeína em praticantes de CrossFit em relação a performance. melhor sensação de humor e menor fadiga em exercícios mais resistidos Conclusão: A teacrina apresentou efeito similar à cafeína em praticantes de CrossFit em relação a performance.
ASSOCIAÇÃO ENTRE TEMPO DE TREINAMENTO FÍSICO SOBRE O IMC, QUALIDADE DE VIDA E FLEXIBILIDADE EM ADULTAS PRATICANTES DE GINÁSTICA AERÓBICA.
Autores: Fátima Elionádia Vital de Lima, Chaves Nunes Filho, Júlio César, Luís Felipe Viana Correia, Marilia Porto Oliveira Nunes, Cleane Vieira de Souza, Robson Salviano de Matos
Ano de Publicação: 2022
A prática de exercício físico está ligada a melhora da saúde corporal e mental. A ginástica aeróbica é um modelo de atividade física muito utilizado entre mulheres adultas, entretanto pouco se o tempo desta prática está relacionada com a flexibilidade e qualidade de vida neste público. O objetivo desta pesquisa foi verificar a associação entre o tempo de treinamento, IMC, qualidade de vida e níveis de flexibilidade em praticantes de ginástica aeróbica. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa, realizado entre o período de setembro e novembro de 2019. A amostra foi composta por 50 mulheres praticantes de ginástica aeróbica há pelo menos três meses, divididas em dois grupos: G1 (praticantes de ginástica há menos de 12 meses) e G2 (praticantes de ginástica há mais de 12 meses). Todos os participantes responderam a um questionário sociodemográfico, questionário de qualidade de vida (SF-36), foram avaliados em antropometria e no teste de flexibilidade de sentar e alcançar. A média de idade de 39,7 ± 10,6 anos, peso de 64,5 ± 9,3 kg e uma estatura de 1,60 ± 0,1 cm e o índice de massa corporal 26,2 ± 3,3 kg/m2. O G2 apresentou pontuações maiores no questionário de qualidade de vida SF-36, nos domínios: função física, dor, limitação de papel físico, limitação de papel mental e vitalidade energética. Quanto ao teste de flexibilidade, cerca de 78% do G1 apresentou uma classificação ruim. Mais da metade do G2 (67%) também apresentou uma classificação ruim. Classificações excelentes e na média totalizou 9% no G1 e 15% no G2. Conclui-se que adultas praticantes a mais 12 meses de ginástica aeróbica apresentam melhores índices de qualidade de vida e de flexibilidade, quando comparada com adultas com menor tempo de experiência nesta modalidade de atividade física.
https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2578
MO146: Effects of High-Intensity Exercise on Renal and Endothelial Function of Crossfit Athletes
Authors: Julio Cesar Chaves Nunes Filho, Dyego Castelo Branco Holanda Gadelha Pereira, Robson Salviano de Matos, Daniel Vieira Pinto, José de Olveira Vilar Neto, Gdayllon Cavalcante Meneses, Alice Maria Costa Martins, David Silva Camurça, Anne Helen Barreto Melo, Elizabeth De Francesco Daher
Year of Publication: 2022
BACKGROUND AND AIMS: High-intensity exercise modalities such as Crossfit have increased the number of practitioners due to the benefits such as weight loss. However, high-intensity exercise can induce renal and endothelial damage. The objective was to verify the main acute effects of high-intensity exercise on renal and endothelial function of Crossfit athletes.
METHOD: The study was conducted by evaluating 10 high-performance Crossfit athletes, performing pre- and 24-h post-competition test collection. The athletes were evaluated using biomarkers for kidney injury, such as lipocalin associated with neutrophil gelatinase (NGAL), creatine kinase (CK), albumin, creatinine and estimated glomerular filtration rate (eGFR). Endothelial damage was evaluated using serum enzymatic markers, intercellular adhesion molecule-1 (ICAM-1), vascular adhesion molecule-1 (VCAM-1) and Syndecan-1. In addition, athletes' physical and social evaluation questionnaires measuring body composition data and socioeconomic conditions were used. Statistical analysis was performed with Shapiro-Wilk and Student t test for parametric values and Wilcoxon for non-parametric data. Pearson and Spearman tests were used for data with normality and non-normality, respectively.
RESULTS: There was a significant increase in creatinine (1.03 ± 0.24 versus 1.36 ± 0.34 mg/ dL, P = .001) and CK [median 302.40 (115.75–474.00) versus 2048.80 (542.75–3391.25) U/L, P = .005] 24 h after the activity, and reduced eGFR (91.55 ± 21.15 versus 66.45 ± 20.6 mL/min/1.73 m², P = .000). The values of ICAM-1, VCAM-1, Syndecan-1 and NGAL did not show statistically significant variations. There was a strong positive correlation between syndecan-1 and CK (P = .000, r = 0.953). CONCLUSION: The study showed that high performance exercise performed by athletes does not cause significant acute changes in renal function, but its intensity was able to cause muscle damage and endothelial changes in the participants.
https://academic.oup.com/ndt/article/37/Supplement_3/gfac066.048/6578568
Autores: Adriano César Carneiro Loureiro, Gabriella Fontenele Nocrato, André Luis Lima Correia, Robson Salviano de Matos, Júlio César Chaves Nunes Filho, Elisabeth De Francesco Daher, Flávio Henrique Macedo Pinto, Ariclécio Cunha de Oliveira, Vania Marilande Ceccatto, Rodrigo Soares Fortunato, Denise Pires de Carvalho
Year of Publication: 2022
Objective: To evaluate the relationship between oxidative stress and NGAL levels in blood and urine of amateur athletes after participating in a 100 km ultramarathon. Methodology: The sample was composed of seven athletes, submitted to anthropometric assessment, cardiopulmonary exercise test, collection of urine and blood, measurement of body weight. The rate of perceived exertion (RPE), competition duration, heart rate (HR), energy expenditure and oxygen consumption (V’O2”) were also measured during the event. The energy consumption during the race was verified at its end. The analyses were based on the means (M) and respective standard deviations (SD), with statistical significance set at 5% (p < 0.05). Paired t-test was used for comparison between the periods before and after the competition, and Pearson’s correlation coefficient was used to measure the linear correlation between quantitative variables. Results: Body mass index (BMI) of the sample was 25.75 kg/m2 ± 3.20, body fat percentage 18.54% ± 4.35% and V’O2”max 48.87% ± 4.78. Glucose, cortisol, and neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL) (p < 0.01) as well as glutathione peroxidase (GPx) active were higher after the race when compared to basal values. Moreover, lactate, creatinine, microalbuminuria, and glomerular filtration rate (GFR) (p < 0.001) were also higher after the race. After the competition, there was a significant correlation only between serum NGAL and creatinine, which was classified as strong and positive (r: 0.77; p < 0.05). There was a significant reduction (p < 0.05) of body weight after the event (72.40 kg ± 9.78) compared to before it (73.98 kg ± 10.25). In addition, we found an increase of RPE (p < 0.001) after the race. The competition lasted 820.60 min (±117.00), with a 127.85 bpm (±12.02) HR, a 2209.72 kcal ± 951.97 energy consumption, 7837.16 kcal ± 195.71 energy expenditure, and 28.78 ml/kg/min–1 (±4.66) relative V’O2”max. Conclusion: The lack of correlation between oxidative stress biomarkers and serum and urine NGAL suggests that NGAL is more sensitive to inflammatory processes than to ROS levels.
https://www.frontiersin.org/journals/physiology/articles/10.3389/fphys.2022.811514/full
Autores: Luciana Fonteles Barros de Paula, Brena Carvalho Batista, Chaves Nunes Filho, Júlio César, Prodamy da Silva Pacheco Neto, Luís Felipe Viana Correia, Marilia Porto Oliveira Nunes
Ano de Publicação: 2022
O treinamento resistido (TR), vem ganhando cada vez mais novos adeptos, seja pela melhoria da capacidade física ou no tratamento de patologias. O estudo objetivou verificar a eficácia do treinamento resistido no tratamento da condromalácia patelar. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura realizada no mês de abril e maio de 2020 em três bancos de dados eletrônicos: Biblioteca Virtual em Saúde, Scielo e base PEDro. Foram inclusos apenas ensaios clínicos randomizados que possuíssem textos na íntegra que abordassem a eficácia do TR tratamento da condromalácia patelar em portadores com ou sem dor, com intervenção de exercícios, com texto redigido na língua portuguesa ou inglesa, publicados entre janeiro de 2000 a abril de 2020, com pontuação na Escala de PEDro de pelo menos 7 escores. Foram incluídos nesta revisão sistemática 11 ECRs. As evidências indicam que o TR representa atualmente uma estratégia eficaz no tratamento da condromalácia patelar promovendo melhorias importantes nos principais sinais e sintomas da síndrome da dor patelofemoral (dor e função) em longo prazo (entre 12 a 60 sessões). Todavia, os exercícios resistidos quando utilizados de forma combinada ou suplementada com outros tratamentos, estes são mais eficazes na redução da dor, função e força em comparação quando realizados de forma isolada.
https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2266/1828
Gênero e IMC não interferem na flexibilidade da cadeia posterior em praticantes de treinamento força
Autores: Júlio César Chaves Nunes Filho, Robson Salviano de Matos, Daniel Vieira Pinto, Marília Porto Oliveira Nunes
Ano de Publicação: 2022
O objetivo da pesquisa foi verificar os níveis de flexibilidade da cadeia muscular posterior de praticantes regulares de treinamento de força, além de averiguar a existência de associação entre gênero e IMC com os níveis de flexibilidade. Trata-se de estudo do tipo quantitativo, descritivo de corte transversal, randomizado, desenvolvido em quatro centros de treinamento de atividades físicas, localizados na cidade de Fortaleza, Brasil. Participaram da pesquisa 981 adultos voluntários praticantes de treinamento de força, fisicamente ativos, com pelo menos 12 semanas consecutivas de treino. Para a análise da flexibilidade aplicamos o teste de sentar e alcançar, protocolo de Wells e Dillon. Para a verificação da associação do gênero, IMC, RCE, e% Gordura com flexibilidade utilizamos o teste de Qui-quadrado. Foi adotado o intervalo de confiança de 95%. Os participantes tinham idade média de idade média de 32, 21±9, 33 anos, altura média de 1, 67±0, 09 metros e IMC médio de 26, 42±4, 96 kg/m 2, 60, 5%(n= 539) representado pelo sexo feminino. Em ambos os sexos, dois terços dos participantes apresentaram flexibilidade ruim ou abaixo da média. Não foi verificado associação da flexibilidade com gênero (p= 0,349), relação cintura estatura (p= 0,593), e IMC (p= 0,069). Entretanto, encontramos a associação de gordura e flexibilidade (p= 0,037). Concluímos que adultos praticantes regulares de treinamento de força apresentam flexibilidade reduzida, e que o sexo e o índice de massa corporal não estão associados com a flexibilidade.
https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/2621
Authors: Jose de Oliveira Vilar Neto, Carlos Alberto da Silva, Carlos Antonio Bruno da Silva, Daniel V Pinto, Juan de Sá Roriz Caminha, Robson S de Matos, Julio CC Nunes Filho, Felipe R Alves, Saulo C Magalhaes, Elizabeth De Francesco Daher
Year of Publication: 2021
The anabolic–androgenic steroids (AAS) are clinically used as an androgen replacement, in hypogonadism treatment, to induce puberty, and also in the treatment of chronic degenerative diseases. The AAS use out of clinical context is becoming massively, being used merely for aesthetic reasons. AAS abuse may cause severe disarrangement on the HPG axis and generate a significant decrease in testosterone synthesis and secretion by the testes. This review aims to evaluate whether the hypogonadism induced by AAS abuse is reversible and under what circumstances the reversibility is possible. For this, PRISMA guidelines and several databases are used between July and September 2020. Altogether, this systematic review identified and analysed 179 cases of AAS users. Of these, 168 cases had the hypogonadism clearly diagnosed and proven to be linked exclusively to AAS abuse. However, between these 168 cases, only 38 cases presented fully known outcomes and among these, merely in 4, the hypogonadism was completely reversible (2 based on drug therapy) with HPG axis recovery. In conclusion, this review presents evidences that AAS-induced hypogonadism is a seriously underestimated problem, and in the majority of cases, full recovery is very difficult to succeed.
Perfil nutricional e antropométrico de praticantes recreacionais de surf do sexo feminino
Authors: Ítalo Galeno Filho, Robson Salviano de Matos, Júlio César Chaves Nunes Filho, Luís Felipe Viana Correia, Lianna Cavalcante Pereira
Year of Publication: 2021
O surf é uma modalidade esportiva que aumentou em popularidade principalmente nos últimos anos. São escassas evidências que investiguem aspectos alimentares e antropométricas de surfistas não profissionais. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi analisar as práticas nutricionais e perfil antropométrico de praticantes recreacionais de surf do sexo feminino. A pesquisa foi do tipo transversal, com abordagem quantitativa, realizada no período de setembro a outubro de 2019 em Fortaleza, Ceará. Dezessete 17 surfistas recreacionais do sexo feminino foram avaliadas. Foi utilizado um questionário de frequência alimentar, para verificação dos hábitos alimentares, e foram verificados o peso corporal, estatura, circunferências corporais e percentual de gordura. As participantes tinham idade e IMC médios de 26, 5±5, 21 anos e 21, 79±1, 62 kg/m 2, respectivamente. Todas apresentaram valores de percentual de gordura, bem como dados antropométricos, dentro da normalidade. O tempo de treino não apresentou correlação com as variáveis de composição corporal (p> 0, 05). Verificou-se uma baixa ingesta frutas e preferência por cereais. O presente estudo concluiu que surfistas recreacionais do sexo feminino apresentam valores de composição corporal dentro dos padrões recomendados pelas organizações de saúde, bem como, apesar da baixa ingesta de frutas, existe a preferência dos alimentos de fonte vegetal e de fonte animal, em detrimento aos ultraprocessados.
Aptidão física em atletas juvenis de voleibol
Authors: Pedro Henrique de Sousa, Francisca Nimara Inacio da Cruz, Júlio César Chaves Nunes Filho, Elenira de Oliveira Ferreira, Danilo Lopes Ferreira Lima
Year of Publication: 2021
O objetivo do presente estudo foi identificar o nível de aptidão física em atletas de voleibol juvenil masculino. Foram investigados 24 adolescentes do sexo masculino, entre 14 e 17 anos, atletas de voleibol. Inicialmente foi aplicado um questionário contendo idade, tempo de prática no esporte e frequência semanal de treino. Posteriormente os dados foram coletados através de alguns testes físicos do protocolo de avaliações do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR, 2015) em que foram avaliadas: flexibilidade (sit and reach), agilidade (teste do quadrado), força abdominal (sit up´s), força dos membros superiores (arremesso do medicineball) e força de membros inferiores (salto horizontal). Quando realizado o teste de força dos membros inferiores observou-se que 23 (95,8%) atletas estavam classificados como bom, muito bom ou excelente. Foi identificada no teste de força abdominal uma média foi 58,83 ± 7,47 repetições. O resultado do teste de força abdominal demostrou que 24 (100%) estavam como zona saudável. Pode-se concluir que o componente força, tanto de membros inferiores quanto superiores e abdominal foi o mais bem avaliado entre os atletas juvenis de voleibol, com ênfase na força de membros inferiores e abdominal. A agilidade, fundamental no esporte, precisa ser mais bem trabalhada no grupo estudado, assim como a flexibilidade.
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/33701
Changes in the functional capacity of active and institutionalized elderly
Authors: Igor Conterato Gomes, Genival Caetano Ferreira Neto, Luiz Victor da Silva Costa, Mike Farias Xavier, Prodamy da Silva Pacheco Neto, Júlio César Chaves Nunes Filho
Year of Publication: 2020
This study aimed to observe changes in the functional capacity of the elderly. Eighteen elderly individuals (mean 74.3 years) were divided into two groups: water aerobics (GH, n= 08) and institutionalized (GI, n= 10). Functional capacity was identified through the battery of tests proposed by Rikli and Jones (1999). After the intervention period, both groups showed reductions in the valences evaluated. However, in GI the reductions were more accentuated. For Cardiorespiratory Capacity, Mobility, and Strength of lower limbs, there were reductions for GH of (-4.22%,-9.42%, and-19.23%) and GI of (-52.20,-135.43%, and-28%) respectively. For the Time up and Go test (TUG), statistical effect was present for time (with lower time post vs. pre; p= 0.021) as well as a significant interaction for time* group (p= 0.027), respectively. Physical exercise programs for the elderly can reduce the rate of decline in functional capacity, with healthier aging.
ASSOCIAÇÃO ENTRE GÊNERO E ROTATIVIDADE DE ADULTOS COM EXCESSO DE PESO EM ACADEMIAS DE MUSCULAÇÃO
Autores: José Herberson Paula Batista, Marilia Porto Oliveira Nunes, Robson Salviano De Matos, Lianna Cavalcante, Júlio César Chaves Nunes Filho
Ano de Publicação: 2020
OBJETIVO: Verificar associação entre a rotatividade de indivíduos com excesso de peso em centro de treinamento esportivo. MÉTODOS: A amostra contou com 100 voluntários, com índice de massa corporal (IMC) superior a 24,99 kg/m², de ambos os sexos, e com maior idade. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário semiestruturado contendo cinco perguntas fechadas, sobre a motivação para a prática de atividades físicas na academia. RESULTADOS: Os participantes apresentaram um IMC médio de 31,6 (+ 6,5 kg/m2). Houve associação entre gênero e motivo pela prática de atividades físicas em academias (p=0,034). Ainda assim a estética foi o principal motivo para início da prática com (55%) para homens e (80%) nas mulheres. Houve associação entre gênero e motivação para rotatividade em academias para motivação (p=0,034) distancia (p=0,045) e adaptação ao professor (p=0,03). Foi visto como principal fator de rotatividade nas academias, a distância com (60%) para homens e (40%) para mulheres. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que há associação de gênero com motivação pela procura em academias de treinamento e rotatividade nas academias. Também se aponta a estética e a distância como os principais motivos em ambos os sexos motivação para a prática e desistência de realização de atividades físicas em academias, respectivamente em academias.
https://cientifica.cnec.br/index.php/revista-perspectiva/article/view/123
COMPARISON OF PROTEINURIA LEVELS BETWEEN PROFESSIONAL AND RECREATIONAL CROSSFIT ATHLETES
Authors: Renan Diniz, Elizabeth De Francesco Daher, Geraldo Bezerra da Silva Junior, Julio Cesar Chaves Nunes Filho, Marilia Porto Oliveira Nunes
Year of Publication: 2020
Background and Aims: High intensive sports athletes are under risk of muscular injuries and likely renal damage secondary to it. As CrossFit is becoming more popular in last years, few consistent studies are available evaluating renal damage associated to this sport. The purpose of this study was to compare proteinuria levels between recreational and professional CrossFit athletes who were under training for a local competition. Method: These athletes were invited to answer a survey. After this step, they were submitted to proteinuria analysis through urine dipstick reading. They also were divided into two groups (professional X recreational athletes) and the results were compared using chi-square test. Results: A total of 99 athletes have concluded all the steps of the study. Among professional athletes, age average was 34.1 +3.9 year old, body mass index (BMI) 27.14 + 3.14 kg/m2 while in the recreational group the age average was 28.7 + 5.9 and BMI 26.49 + 4.56 kg/m2. Comparing proteinuria analysis, 44.4% of professional group have shown levels between 300 and 1000mg/dL and 14.8% have reached levels above 1000mg/dL, while only 2.8% among recreational ones have reached levels above 300mg/dL (p=0.001) with no one in this groups showing levels > 1000mg/dL. Conclusion: This study has shown high proteinuria levels among professional CrossFit athletes comparing to recreational ones. As the literature is scarce in showing long-term kidney damage among CrossFit athletes, epidemiological studies warn about likely kidney damage related to this practice, a fact that can suggest better medical follow-up for CrossFit athletes.
https://academic.oup.com/ndt/article/35/Supplement_3/gfaa142.P0743/5852740
Autores: Francisco Isaquiel Gomes da Silva, Robson Salviano de Matos, José Messias Vieira Marques Filho, Júlio César Chaves Nunes Filho, Felipe Rocha Alves,Evanice Avelino de Souza, Marília Porto Oliveira Nunes
Ano de Publicação: 2020
Compreender a importância do lúdico para a vida de crianças e adolescentes se faz muito necessário. O brincar pode ser usado como uma ferramenta para o desenvolvimento humano. Além disso, os jogos recreativos podem ser utilizados como uma estratégia fundamental para o controle da massa corporal e manutenção da saúde. Este estudo tem o objetivo de analisar as capacidades físicas e o perfil antropométrico de crianças e adolescentes praticantes de atividades recreativas. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal e abordagem quantitativa. A amostra foi de 50 indivíduos, com idades entre 08 e 16 anos, atendidos por um projeto social na cidade de Cascavel, CE. Usou-se como instrumento de medida testes para avaliar capacidades físicas (velocidade de 20m e agilidade do quadrado), cálculo do índice de massa corporal (IMC) e relação cintura-estatura (RCE). Os resultados revelaram quando comparado os dados antropométricos e idade entre os sexos não foi verificado diferença estatisticamente significativa, assim como para os valores médios dos testes velocidade e agilidade. Houve associação do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, a partir do RCE, com os sexos (p =0,03). Por fim, a associação entre o gênero e as classificações dos testes de agilidade e velocidade não se apresentaram significativas. Concluiu-se que entre as crianças e adolescentes participantes do projeto “iniciação” não houve diferenças significativas quando comparado as capacidades físicas (velocidade e agilidade) e o perfil antropométrico. Entretanto, constatou-se um alto risco para o desenvolvimento de doenças cardiácas, tendo como parametro o RCE, para o sexo feminino.
Hemodynamic responses during a burpee test adapted in jiu-jitsu practitioners
Authors: Júlio César Chaves Nunes Filho, Nicholas Sombra Brito, Prodamy da Silva Pacheco Neto
Year of Publication: 2020
The objective of this study was to identify the behavior of cardiovascular variables: heart rate, blood pressure, double product and compare it with the blood lactate concentration, before and after the adapted 7-minute burpee test. Cross-sectional quantitative study, carried out in a training center in the city of Fortaleza, Ceará, Brazil, from June to July 2019. The sample consisted of 20 male jiu-jitsu athletes, aged between 18 and 50 years. We Volume 7 Issue 4 - 2020 Júlio César Chaves Nunes Filho,1 Nicholas Sombra Brito,2 Prodamy da Silva Pacheco Neto3 excluded athletes with musculoskeletal injuries during the test period, who used AAS and practiced another sport. All participants performed the adapted 7-minute burpee test. Before the test, the athletes were at rest to check blood pressure and pre-test lactate. Immediately at the end of the last minute of the test, we measured blood pressure and post-test lactate. Heart rate we checked every minute during the test. The participants had an average age and BMI of (25.8±7.96 years) and (27.05+4.29kg/m2), respectively. We identified significant differences in the pre and posttest values for heart rate, blood pressure, double product and lactate (p<0.05). In the correlation of the total number of burpees performed during the test, we identified a statistically significant difference with the body mass index and the double product, but not with the post-test lactate. We conclude that the adapted 7-minute burpee test is an alternative for the evaluation, monitoring and development of cardiovascular f itness of athletes practicing jiu-jitsu.
Association between training time, body composition and gender with physical performance of elderly strength training practices
Authors: Katia Kellys Aguiar Queiroz, Robson Salviano de Matos, Cleane Vieira de Souza, Antonio Anderson Ramos de Oliveira, Marilia Porto Oliveira Nunes, Júlio César Chaves Nunes Filho
Year of Publication: 2020
Introduction: It is estimated that in 2050 the world population over 60 years old will reach the number of 2 billion individuals, of which about 434 million will be over 80 years old. Objective: To verify the association between training time, body composition and gender with physical performance of elderly strength training practitioners. Methods: This was a descriptive, cross-sectional study conducted in an activity center in the city of Fortaleza, CE, from June to September 2019. A sociodemographic questionnaire, body assessment by bioimpedance, blood pressure measurement were performed. Systolic and diastolic blood pressure, heart rate, waist-hip circumference and lastly two tests to assess lower limb strength and agility. Results: The volunteers had average age and BMI (68.18+4.92 years and 26.92+3.34 kg / m2), respectively. In the total sample, 62.5% were female (n=25). A statistically positive and significant correlation was found between the TUG test and BMI (p=0.044). In the association test there was no statistical difference in the TUG and Lift tests and in the training time, BMI and gender (p> 0.05). In all possible alterations of present subgroups or TUG test result was considered excellent. Conclusion: Resistance training practitioners resisted a good result for strength and endurance, regardless of gender, body mass index or training time, as well as the higher the body mass index of lower performing elderly. the same about these parameters.
Association between motivational aspects, BMI and gender in resistance training practitioners
Authors: Júlio César Chaves Nunes Filho, Linnky Dos Santos Campina, Joelia Silva Dos Santos, Marilia Porto Oliveira Nunes, Prodamy Da Silva Pacheco Neto, Robson Salviano De Matos
Year of Publication: 2019
The present study aimed to identify the main motivational factors that lead adults to seek physical activity practices in gyms and their relationship with gender and BMI. The study had a quantitative, analytical, cross-sectional and randomized characteristic and was held in 4 physical training centers. In a population of 550 individuals, the sample consisted of 134, adults of both sexes, bodybuilding practitioners. As a tool and collection, a questionnaire from Meneguzzi and Voser (2011) was used to verify the motivational aspects for the practice of physical activity. For data homogeneity and normality, the Levene and Kolmogorov-Smirnov test were used, respectively. To verify the association between qualitative data, the chi-square test was used. A 95% confidence interval was adopted, reflecting a value of p<0.05. The research participants were adults of both sexes with an average age of (30.7+9.11years) and a BMI of (25.29+3.4kg/m2). The sample consisted of 49.25% men (n=66) and 50.75% women (n=68). There was no association between BMI and gender with motivational factors for the practice of strength training (p>0.05). With the exception of “social integration”, in all other factors the “extremely important” option was evident in most groups. We concluded in this study that, as a motivational factor, the majority of adults consider conditioning, aesthetics, health and anxiety control to be the practice of resistance training, as well as the different BMI and gender do not influence these responses.
Relação da vigorexia com o uso de esteroides anabolizantes em praticantes de treinamento de força
Autores: Arythan Albuquerque de Macedo, Julio Cesar Chaves Nunes Filho, Robson Salviano de Matos, Daniel Vieira Pinto, Luís Felipe Viana Correia, Marília Porto Oliveira Nunes
Ano de Publicação: 2019
Introdução: O uso de esteroides anabólicos andrógenos (EAA) tem sido relatado como presente em diversas modalidades esportivas, associado ao uso deles está a ocorrência de distúrbios de autoimagem. A vigorexia é um desses distúrbios mais comumente verificados. Objetivos: Relacionar a vigorexia com o uso de esteroides anabolizantes em praticantes de treinamento de força (TF) dentro de Centros de Treinamento Esportivo (CTE). Materiais e Métodos: pesquisa tipo transversal, quantitativa com abordagem descritiva, realizada no período de outubro de 2017 a junho de 2018 em dois CTE, localizada na zona periférica da cidade e na zona nobre. Composta por 40 voluntários, 20 da zona periférica (ZP) e 20 da zona nobre (ZN), classificados como vigoréxicos, de acordo com o Questionário de Complexo de Adônis. Os voluntários também preencheram um questionário com perguntas relacionadas ao uso de esteroides anabolizantes. Para a comparação dos dados foi utilizado o teste T de Student para amostras independentes, já para associação entre os dados qualitativos foi utilizado o teste de Qui-Quadrado. Resultados: Os participantes de ZN e ZP a tinham idade de (28,7 ± 4,77 anos) e (32,42 ± 6,03 anos) respectivamente (p=0,03). Foi verificado um maior percentual de uso de EAAs em ZN (80%), quando comparado com ZP (45%) (p=0,08). Os EAAs mais utilizados percentualmente foram, Durateston®(84%), Winstrol® (80%) e Deca Durabolin(44%). Em ambos grupos o fator principal para o uso de esteroides foi a estética (p<0,05). Já para o acompanhamento médico durante a utilização de EAAs não houve associação entre os grupos, ou seja, independente da classe social a procura foi a mesma (p<0,05). Sobre o acompanhamento médico para prevenção de doenças, 100% dos participantes de ambos grupos não faziam este tipo de procedimento. Conclusão: Praticantes de treinamento de força com vigorexia da zona nobre utilizam proporcionalmente mais esteroides anabolizantes do que os da zona periférica; existe diferença distribuição na motivação do uso de esteroides entre os dois grupos; Os esteroides mais utilizados são Durateston®, stanazolol e Deca Durabolim®, com a finalidade principal relacionada a estética
Efeito do descanso ativo no treinamento de circuito sobre a composição corporal de adultos
Autores: João Edno de Andrade Araújo, Daniel Vieira Pinto, Júlio César Chaves Nunes Filho, Juan de Sá Roriz Caminha, Robson Salviano de Matos, Marília Porto Oliveira Nunes
Ano de Publicação: 2019
O treinamento em circuito é amplamente implementado como método de atividade resistida relacionada á perda de peso. O uso ou não de descanso ativo se mostra como possível responsável por uma sobrecarga do sistema energético, podendo tornando o modelo de treinamento mais ou menos apto para a redução de peso. O presente estudo objetivou avaliar a influência do uso de descanso ativo ou passivo na composição corporal de adultos realizando treinamento em circuito. Os voluntários, foram divididos em dois grupos (descanso ativo, GDA, e descanso passivo, GDP) que executaram o protocolo de treinamento por um período de dois meses. Foram avaliados, índice de massa corporal (IMC), índice de adiposidade central (IAC), relação cintura altura (RCA) e níveis de gordura subcutânea. Em ambos os grupos houve redução significativa nos parâmetros de composição corporal no pré e pós treinamento. Contudo, na verificação entre grupos, não foi observado diferença significativa entre o descanso ativo e o passivo, na composição corpórea dos adultos.
https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1689
Efeito de um programa de treinamento sobre fatores de risco cardiovascular e renal em adultos com excesso de peso
Autores: Júlio César Chaves Nunes Filho
Ano de Publicação: 2019
OBJETIVO: Verificar o efeito de um programa de treinamento resistido de 6 semanas sobre parâmetros antropométricos, composição corporal, perfil lipídico, marcadores de lesão renal e de dano endotelial em adultos com sobrepeso e obesidade.MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico, com50 voluntários, sendo divididos em grupo experimental (GE) e grupo controle (GC). O programa de treinamento resistido teve duração total de 6 semanas, frequência de 5 vezes por semana e tempo médio de 45 minutos diários. Todos os participantes do estudo receberam orientações para não alterarem os respectivos perfis de consumo alimentar dos últimos meses e não realizarem nenhum outro tipo de exercício durante o período do estudo. As avaliações físicas, coletas de sangue e urina foram analisados um dia antes do início e um dia após o término das 6 semanas. Foram realizados exames laboratoriais para verificação de Sydecan-1, VCAM-1, triglicérides, colesterol total, HDL, LDL, glicose, proteinúria e albuminúria. RESULTADOS:Houve redução significativa no GE, após intervenção, no que se refere ao peso corporal(80,08 + 21,73 vs75,75 + 20,53 kg), índice de massa corporal (28,21vs 26,75 kg/m2), parâmetros antropométricos, como circunferência da cintura (86,58+13,87 vs pós 83,02 + 12,59 cm) abdominal (93,35 + 14,97 vs pós 89,91 + 14,74 cm) e quadril(107 vs 106 cm), razão da cintura altura(0,517 + 0,058 vs 0,496 + 0,051) e cintura-quadril (0,808 + 0,093 vs 0,797 + 0,084), e composição corporal com percentual de gordura(0,300 + 0,05 vs 0,272 + 0,04 %) e massa gorda(22,92 vs 19,20 kg). Além disso, houve melhorias significativas do perfil lipídico em triglicérides 150,62 + 11,50 vs 89,5 + 36 mg/dL) e colesterol total (187,20 + 33,69 vs 164,51 + 33,05 mg/dL)e nobiomarcador de lesão renal,proteinúria (97,9+ 11,50 vs 50,41 mg/g-cr). Entretanto não foram observadas reduções significativas nos valores dos biomarcadores de lesão endotelial. Foi verificadoem GE, uma correlação positiva da variação de triglicérides e colesterol total, com massa gorda, proteinúria e albuminúria (p<0,05).CONCLUSÃO: Esses resultados sugerem que o programa de treinamento resistido de 6 semanas, realizado4 vezes por semana e 45 minutos de duração parece promover benefícios em parâmetros antropométricos, composição corporal, perfil lipídico e proteinuria em adultos com sobre peso e obesidade, porém sendo insuficientes para modificar os parâmetros de lesão endotelial
EFEITO DE UM TREINAMENTO DE NATAÇÃO DE CURTO PERÍODO SOBRE A EFICIÊNCIA PROPULSIVA EM JOVENS UNIVERSITÁRIOS
Autores: Júlio César Chaves Nunes Filho, Robson Salviano De Matos, Daniel Vieira Pinto, Paulo Henrique Palacio, Felipe Oliveira De Brito, Lívia Freitas Campos Valença, Marilia Porto Oliveira Nunes
Ano de Publicação: 2019
Esta pesquisa teve como objetivo analisar o efeito de um treinamento de natação de curto período sobre a eficiência propulsiva em jovens universitários. O estudo foi do tipo descritivo, longitudinal, de abordagem quantitativa, com uma amostra de 10 voluntários de ambos os sexos, com idade média de 22,10 (±1,52 anos). Os testes foram realizados em uma piscina de 25m, na técnica de nado crawl, onde foram analisados os testes de deslize hidrodinâmico (DH), frequência gestual (FG), distância do ciclo de braçadas (DC), velocidade de nado (VN) e eficiência propulsiva (NP). O período de intervenção ocorreu em 04 meses. Foram identificadas respostas significativas na DC com melhoria de 22,77% (p = 0,005); na VN, com melhoria de 11% (p = 0,012), e na NP, com melhora de 22,13% (p = 0,005). Contudo, DH e FG não demonstraram melhora significativa, (p = 0,445) e (p= 0,508), respectivamente. Não houve correlação significante da NP com testes cineantropométricos. Apesar da FG ser considerada como importante indicador de NP, nesta pesquisa não houve relação significativa entre os momentos pré e pós aulas de natação. Conclui-se que DC e VN são fatores biomecânicos indicadores de NP.
Imagem corporal, nível de atividade física e atitudes alimentares em adolescentes escolares
Autores: Gessica Mendes Gomes, Júlio César Chaves Nunes Filho, Robson Salviano de Matos, Marília Porto Oliveira Nunes
Ano de Publicação: 2019
Introdução: A adolescência é marcada por muitas transformações, sendo estas mudanças físicas, alimentares, comportamentais e psicológicas, muitas vezes acompanhadas de situações de conflito. Objetivo: Analisar a imagem corporal, nível de atividade física e atitudes alimentares em adolescentes escolares. Materiais e Métodos: O estudo foi do tipo transversal e quantitativo desenvolvido em uma escola da rede pública de tempo integral, na cidade de Fortaleza-CE. Participaram da pesquisa 48 adolescentes, de ambos os sexos, com faixa etária de 13 a 17 anos. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Body Shape Questionnaire (BSQ), para avaliação da imagem corporal; Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), para observar o nível de atividade física; e Eating Attitudes Test (EAT-26), para avaliar as atitudes alimentares. Para definir o estado nutricional, foi utilizada a classificação através do escore Z do IMC, obedecendo aos critérios da Organização Mundial da Saúde. Resultados: 70,83% dos jovens estavam eutróficos, 14,58% com sobrepeso. Em geral os indivíduos tiveram uma percepção positiva de sua imagem corporal, entretanto verificou-se uma maior prevalência de imagem corporal leve/moderada/grave em adolescentes eutróficos. Conclusão: A maioria dos jovens estava satisfeita com sua imagem corporal, apresentando eutrofia e risco negativo para transtornos alimentares. Porém, é necessária atenção nutricional aqueles que apresentaram estado nutricional inadequado, sedentarismo ou em risco de transtorno alimentar.
Prática de treinamento resistido para crianças e adolescentes: qual a percepção de profissionais de educação física e alunos?
Autores: Júlio César Chaves Nunes Filho, Robson Salviano de Matos, Marília Porto Oliveira Nunes, Daniel Vieira Pinto, Wellington Gomes Feitosa, Lianna Cavalcante Pereira
Ano de Publicação: 2019
Introdução: O treinamento resistido (TR) está em constante crescimento no Brasil, acompanhado pelo aumento dos jovens nesta modalidade.Objetivo: verificar a percepção de profissionais e alunos sobre a prática de TR em jovens. Métodos: A amostra foi de 139 participantes, divididos em dois grupos: G1 (n= 77) Profissionais de Educação Física (EF), e G2 (N= 62) alunos adultos de TR, ambos oriundos de seis centros de treinamento esportivo. Os participantes responderam a um questionário semiestruturado. Os dados foram analisados através dos testes Qui-Quadrado e Spearman adotando valor de p< 0, 05. Resultados: Quando analisada a idade ideal para o início da prática de TR, 69%(n= 53) do G1 e 26%(n= 16) do G2 responderam a opção de 12 anos, quanto que 31%(n= 24) do G1 e 74%(n= 46) do G2 a opção foi 16 anos, apresentando associação estatisticamente significativa (p= 0, 03). Houve correlação significativa entre a idade do G2 com a idade que eles permitiam o início do TR pelos jovens (r= 0,533 ep= 0, 03). Quando questionado a prática de TR em jovens com ou sem supervisão de um profissional, o resultado foi significativo (p= 0,001) quando associado a resposta de G1 (48%) e G2 (14%) para opção “sistema convencional” e (52%) e (86%) sob supervisão. Conclusão: A pesquisa apontou que há uma correlação positiva entre a idade da amostra e a opinião sobre a faixa etária ideal para o início da prática do TR de crianças e adolescentes.
https://seer.uftm.edu.br/revistaeletronica/index.php/aces/article/view/3568
Níveis de dismorfia muscular em praticantes de treinamento resistido em Fortaleza-CE
Autores: Júlio César Chaves Nunes Filho, Daniel Vieira Pinto, Robson Salviano de Matos, Marília Porto Oliveira Nunes
Ano de Publicação: 2019
O transtorno dismórfico muscular (DM) é um distúrbio psicológico que pode ser caracterizado pela preocupação excessiva com a aparência. Este estudo verificou a presença e o grau de DM e insatisfação corporal em adultos praticantes de treinamento resistido. A pesquisa foi quantitativa, transversal e de caráter descritiva desenvolvido em uma academia de atividades físicas, localizada na cidade de Fortaleza, CE. Os dados foram coletados entre os meses de agosto 2017 a junho de 2018. Amostra foi composta por 370 adultos ativos, praticantes de TR. Foram utilizados o questionário do Complexo de Adônis (QCA) e a Escala de Silhuetas de Damasceno (ESD). Para a normalidade dos dados foi adotado o teste Kolmogorov-Sminorv, já para associação dos dados foi utilizado o Teste de Qui-Quadrado. Foi adotado o nível de significância de 5%. Os participantes tinham a idade média de (34, 6+ 5, 2 anos) e IMC médio de (27, 32+ 4, 8kg/m 2). Da amostra total, 61% era do sexo feminino. Houve associação estatisticamente positiva para o tempo de treino com QCA e ESD, bem como sexo e IMC com a ESD (p< 0, 05). O tempo de treino desempenha papel diretamente proporcional ao aparecimento de DM e insatisfação com o próprio corpo. Demonstrando que o ambiente da prática de atividade física pode influenciar na auto percepção corporal de sujeitos saudáveis.
https://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1854
PREVALÊNCIA DE DISCINESE ESCAPULAR EM PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA EM UMA ACADEMIA DE QUIXERÉ, CEARÁ
Autores: Priscilla Silva Gonçalves, Robson Salviano de Matos, Jean Lucas Silva de Oliveira, Júlio César Chaves Nunes Filho, Marília Porto Oliveira Nunes, Daniel Vieira Pinto, Keuvia Mirlândya Alves Da Silva, Ewerton Sousa De Abreu
Ano de Publicação: 2019
O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalência de discinese escapular (DE) e sua associação com as variáveis IMC, tempo de treino e idade em praticantes de treinamento de força (TF). O estudo foi composto por 15 voluntários adultos do sexo masculino, praticantes de TF há mais de 6 meses. Para avaliação da DE foi realizado o teste de elevação e abdução da glenoumeral. As médias da idade, peso corporal, altura e tempo de treino foram de 29,13 (±6,5 anos), 74,95 (±8,9 kg),1,71 (±0,06 m) e 32 (±35,7 meses), respectivamente. A DE foi observada em 73% dos voluntários. Houve associação entre DE e tempo de de treinamento. Este estudo mostrou que a prevalência de DE é alta em praticantes de TF e existe uma associação entre tempo de treinamento e a presença dessa disfunção.
ANÁLISE DA AUTOPERCEPÇÃO CORPORAL EM ALUNOS DAS ESCOLAS PROFISSIONALIZANTES ESTADUAIS EM FORTALEZA/CE
Autores: Vieira Daniel Pinto, Júlio César Chaves Nunes Filho, Robson Salviano De Matos, Juan de Sá Roriz Caminha, Dyego Castelo Branco Holanda Gadelha Pereira, José de Oliveira Vilar Neto, Marilia Porto Oliveira Nunes
Ano de Publicação: 2018
O objetivo da pesquisa foi verificar a ocorrência da Dismorfia Muscular (DM) e níveis de insatisfação corporal entre alunos de escolas profissionalizantes situadas em Fortaleza/CE. Participaram da pesquisa 60 jovens do sexo masculino, entre 15 e 18 anos, de seis escolas da rede profissionalizante do estado do Ceará. Foram utilizados os questionários de Complexo de Adônis e Escala de Silhuetas de Damasceno, para verificação da vigorexia e insatisfação corporal. Os resultados foram representados em valores médios e percentuais. Os participantes da pesquisa apresentaram idade e índice de IMC médios de 16,53 (+ 3,2 anos) e 23,55 (+ 4,6 kg/m2) respectivamente. No tocante a DM, 81% dos alunos não apresentavam sinais de vigorexia e 1,67% apesentavam nível moderado. Já na insatisfação corporal, foi encontrado em 53% dos alunos como insatisfeitos com seu corpo e 42% sentem-se muito insatisfeitos com o mesmo. Conclui-se que Jovens estudantes de escolas profissionalizantes estaduais em fortaleza, Ceará não apresentam níveis de dismorfia muscular, entretanto demonstraram valores elevados na insatisfação corporal.
https://fontouraeditora.com.br/periodico/public/article/1412
Incidência de lesões em praticantes recreacionais de Jiu-Jitsu
Autores: Rafael Pinto Dumont, Robson Salviano de Matos, Júlio César Chaves Nunes Filho, Daniel Vieira Pinto, Juan de Sá Roriz Caminha, Marília Porto Oliveira Nunes
Ano de Publicação: 2018
O jiu-jitsu está se tornando um esporte cada vez mais popular. Associado ao crescente número de adeptos está a constante presença de lesões. O objetivo desse estudo foi identificara incidência de lesões em praticantes recreacionais de jiu-jitsu. Participaram da pesquisa 32 indivíduos do sexo masculino, maiores de 18 anos e com no mínimo 3 meses de prática regular. Foi aplicado um questionário contendo 11 questões, das quais, 6 envolvendo perguntas sobre a modalidade e 5 sobre a incidência de lesões. Observou-se que 96,87% dos entrevistados já sofreu alguma lesão relacionada a modalidade. As regiões corporais mais acometidas por lesões foram: joelhos (62,5%), ombros(53,12%) e lombar (37,50%). Não foi observada associação entre a incidência de lesão e IMC (p>0,05), assim como incidência de lesão e atividades preventivas (p>0,05). Conclui-se que a ocorrência de lesão é alta em praticantes recreacionais de jiu-jitsu e que as regiões dos joelhos, ombros e lombar são as mais afetadas. A partir destes achados os profissionais envolvidos nesse esporte precisam buscar novas estratégias para minimizar o risco de lesão. Palavras-chave: Jiu-jitsu. Lesão. Praticantes Recreacionais. IMC. Prevenção.
Efeito agudo dos alongamentos estático e dinâmico sobre a produção de força muscular máxima
Autores: Jean Lucas Silva de Oliveira, Priscilla Silva Gonçalves, Marília Porto Oliveira Nunes, Júlio César Chaves Nunes Filho, Daniel Vieira Pinto, Juan de Sá Roriz Caminha, Robson Salviano de Matos
Ano de Publicação: 2018
O alongamento muscular é fundamental para manutenção ou melhora dos níveis de flexibilidade. Ao longo dos anos, com o efeito do envelhecimento, essa capacidade tende a ser prejudicada. A prática regular de exercícios físicos pode proporcionar uma redução desses prejuízos, assim como também beneficiar outras capacidades físicas, como a força muscular. Contudo, a união dessas duas capacidades, principalmente em uma mesma sessão de treino, é questionada na literatura, tendo em vista que o alongamento precedendo o treinamento de força pode oferecer prejuízos no rendimento. O objetivo desse estudo foi analisar a influência aguda dos alongamentos estáticos e dinâmicos sobre a produção de força muscular máxima de homens treinados. Participaram da pesquisa 12 indivíduos do sexo masculino, maiores de 18 anos e com experiência mínima de 6 meses em treinamento resistido. Todos os indivíduos foram submetidos a três condições: sem alongamento (AS), alongamento estático (AE) e alongamento dinâmico (AD). Posteriormente ao protocolo de alongamento, os indivíduos foram submetidos aos exercícios supino reto e leg press 45º para avaliar a força muscular máxima a partir do teste de 1 RM. O intervalo entre cada um dos protocolos de teste foi de 48 horas. Utilizou-se o teste ANOVA de medidas repetidas para comparar os protocolos. Não foi encontrada diferença estatística na carga média nas três situações, assim como na comparação de pares, baseada em médias estimadas de 1RM. Conclui-se que a prática prévia de alongamento estático, dinâmico, ou sem alongamento, não influem na produção de força máxima em adultos praticantes recreacionais de treinamento resistido